quinta-feira, 25 de junho de 2015

DISFUNÇÃO SENSORIAL

Os pais devem ficar atentos as respostas sensoriais que os filhos apresentam: todos nos temos e sentimos estimulos a todo tempo, mas quando a criança nega pegar algo ou chora quando toca em determinada textura, pode ser um sinal de alerta.
Também quando a criança não apresenta reações ao tocar , inclusive a diminuição ou falta da sensibilidade podem gerar sérias consequencias, como queimaduras e machucados.
Todos temos dificuldade em processar determinados estímulos sensoriais (um certo toque, olfato, paladar, som, movimento, etc) e todos temos preferências sensoriais. Só se torna um transtorno do processamento sensorial, quando estamos em extremos do continuo, ou seja, torna-se uma "experiência perturbadora”, com flutuações imprevisíveis e com um impacto significativo sobre a capacidade de desenvolvimento ou funcionamento diário.
É essa ruptura que gera uma disfunção neurológica chamada Distúrbio do Processamento Sensorial.




Uma Perturbação Sensorial poderá:
- Afectar o comportamento da criança (ex: impulsivas, desatentas, distraindo-se facilmente);
- Prejudicar os seus movimentos (nível de actividade alto ou baixo, descoordenado ou desajeitado, caindo e tropeçando frequentemente);
- Influenciar a sua capacidade de aprendizagem (dificuldade em concentrar-se, perturbar-se com os ruídos, distrair-se com estimulação visual);
- Influir na sua relação com os outros e a sua auto imagem (dificuldade em relacionar-se com crianças da mesma idade, demasiado sensíveis ou críticos, demasiado ansiosos ou receosos, tendendo a isolar-se ou frustrar-se facilmente); Pode impedir uma criança de brincar e de experienciar as interacções fundamentais para a aprendizagem e interacção social.

O  medo, ansiedade ou desconforto que acompanha estas situações quotidianas podem perturbar significativamente as rotinas diárias no ambiente familiar. Além disso, os ambientes escolares e sociais podem conter estímulos físicos que muitas vezes causam sofrimento significativo a essas crianças.



SE HOUVER DUVIDAS PROCURE UM TERAPEUTA OCUPACIONAL 


quarta-feira, 20 de maio de 2015

ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA

VAMOS PENSAR EM QUANTO ESTAMOS SENDO INDEPENDENTES NA NOSSA ROTINA..

Atividades Instrumentais de Vida Diária


As Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD)compreendem as atividades que dão suporte as atividades de vida diária em casa ou na comunidade e que, frequentemente, exigem interações mais complexas que as ABVDs.
São exemplos de AIVDs: 
  • cuidar de outras pessoas (selecionar e supervisionar cuidadores ou cuidar pessoalmente de alguém); 
  • cuidar de animais de estimação (organizar, supervisionar ou promover o cuidado de animais de estimação ou serviço); 
  • criação dos filhos (cuidar, supervisionar e dar suporte ao necessidades e ao desenvolvimento da criança); 
  • gerenciamento da comunicação (enviar, receber e interpretar informações utilizando uma variedade de sistemas e equipamentos incluindo ferramentas para a escrita, telefones, computadores, recursos audiovisuais, pranchas de comunicação, campainhas de emergência, máquina Braille, recursos de telecomunicação para surdos, equipamentos de comunicação alternativa); 
  • mobilidade na comunidade (movimentar-se na comunidade e utilizar transporte público ou privado como caminhar, dirigir, andar de bicicleta, pegar táxi ou ônibus); 
  • gerenciamento financeiro (uso dos recursos financeiros, planejamento financeiro a curto e longo prazo);
§   gerenciamento e manutenção da saúde
 (desenvolvimento, gerenciamento e manutenção 
de rotinas saudáveis e de
 promoção do bem estar como exercícios físicos, nutrição
 adequada, cuidados com hábitos que colocam a saúde
 em risco e rotina na ingestão de medicamentos); 
§  estabelecimento e manutenção da casa (casa, jardim, 
quintal, carro, manutenção e conserto de roupas
 e objetos da casa, conhecimento para identificar e
 solicitar ajuda para reparos);
§  preparação de alimentos e limpeza (planejamento,
 preparação e habilidade de servir refeições balanceadas nutricionalmente, habilidade para higienizar os 
 alimentos e limpar os utensílios após a refeição); 

§  observância religiosa (participar adequadamente, 
seguindo as regras dos cultos religiosos)
  compras (preparação de lista de compras, 
seleção, compra e transporte de itens, 
seleção de método de pagamento,
 uso adequado do dinheiro).

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

ATIVIDADES DO MÉTODO TEACH

MÉTODO TEACCH
          (Treatment and Education of Autistic and related Communication-handicapped Children)
                                               
MÉTODO TEACH

 Em português significa Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits relacionados com a Comunicação. É  um programa educacional e clínico com uma prática predominantemente psicopedagógica criado a partir de um projeto de pesquisa que buscou observar profundamente os comportamentos das crianças autistas em diversas situações frente a diferentes estímulos.
     0 método Teacch fundamenta-se em pressupostos da teoria comporta mental e da psicolingüística:

   * Na área da psicolingüística, fundamenta-se nessa teoria a partir da afirmação de que a imagem visual é geradora de comunicação.
  * Na Terapia comportamental é  imprescindível que o professor  manipule o ambiente do autista de maneira que comportamentos indesejáveis desapareçam ou, pelo menos, sejam amenizados, e condutas adequadas recebam reforço positivo.
    * Na terapêutica psicopedagógica, trabalha-se concomitantemente a linguagem receptiva e a expressiva. São utilizados estímulos visuais (fotos, figuras, cartões), estímulos corporais (apontar, gestos, movimentos corporais) e estímulos audiocinestesicovisuais (som, palavra, movimentos associados às fotos) para buscar a linguagem oral ou uma comunicação alternativa. Por meio de cartões com fotos, desenhos, símbolos, palavra escrita ou objetos concretos em seqüência (potes, legos etc.), indicam-se visualmente as atividades que serão desenvolvidas naquele dia na escola. Os sistemas de trabalho são programados individualmente e ensinados um a um pelo professor. As crianças autistas são mais responsivas às situações dirigidas que às livres e também respondem mais consistentemente aos estímulos visuais que aos estímulos auditivos.
Quando a criança apresenta plena desenvoltura na realização de uma atividade (conduta adquirida), esta passa a fazer parte da rotina de forma sistemática.
    Mas o trabalho não se limita apenas aos aspectos cognitivos, ensinando-lhes  também noções básicas de (AVD –atividades de vida diária e AVP- Atividades de vida prática )  possibilitando-lhes  maior independência possível.